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Floyd, R1, Vega? E agora?

É comum a R1 ser confundida com a Vega devido ao sistema de pivotamento. Aqui cabe um pouco de saudosismo ao lembrar que essa tecnologia foi criada por uma empresa brasileira no início da década de 80 chamada Horvath. Alguns anos depois a própria Ibanez fez uma releitura no modelo Roadstar II Powerocker.

Fora isso, as pontes são totalmente diferentes. Formato da base, bloco, carrinhos (e como eles são fixados e regulados), sistema de alavanca, materiais, dimensões e principalmente, a forma como o Tremolo atua.

A Vega é um ótimo produto e projetada para que consiga atuar “dentro da cavidade do bloco”. Já a R1 não, ela mantém o sistema tradicional de funcionamento, como uma ponte de 2 pivôs. Ou seja, são produtos diferentes e com propostas diferentes.

Se você busca um sistema para substituir uma Floyd Rose, lamento informar que nenhum dos dois sistemas lhe atenderá.

O Sistema da Floyd só é eficiente pois com o uso do Locknut, elimina-se os grandes causadores da desafinação, que são o Nut, Tarraxa, Rebaixadores de Corda e a movimentação da corda no Headstock. Lembrando que a microafinação vem em segundo plano, pois ela só existe visto a necessidade de corrigir a afinação depois que as cordas são presas no Locknut.

Então se você busca um desempenho para performances como o Steve Vai, sua ponte é uma Floyd Rose.

Já se você pretende fugir dos incômodos tradicionais de uma Floyd e entende os limites técnicos de um Tremolo, você terá resultados surpreendentes tanto com a Ponte R1 como com uma Vega.



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